segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A situação do trabalho infantil no Brasil

No Brasil, o trabalho infantil vem sendo um foco de muitas discussões, pois, como podemos observar atualmente, muitas crianças e jovens estão perdendo sua infância para trabalharem em condições ruins que muitas vezes acabam por prejudicar o desenvolvimento do indivíduo, ja que estes acabam por trocarem o tempo de estudo e lazer pelas horas de trabalho. Deste modo o indivíduo acaba por perder suas chances no mercado de trabalho, levando este ao nível de pobreza, juntamente com o resto deste patamar da sociedade. Sem um trabalho descente, o cidadão consequentemente não terá uma boa condição de vida, levando-o, muitas vezes, a roubar, matar e fazer de tudo para conseguir dinheiro.
Como é possível um país se desenvolver socialmente quando tal situação ocorre cada vez com mais frequência? A resposta é: não é possível. De acordo com a Constituição Brasileira, menores de 16 anos são proibidos de trabalhar, exceto como aprendizes e somente a partir dos 14. No entanto, não é isso que vemos atualmente. Como já era de se esperar, o trabalho infantil ainda é predominantemente agrícola. Cerca de 36,5% das crianças estão em granjas, sítios e fazendas, 24,5% em lojas e fábricas. No Nordeste, 46,5% aparecem trabalhando em fazendas e sítios. Outro grande problema que podemos ver é que, embora não haja dados precisos sobre o tráfico de crianças, estima-se que haverá cerca de 1.2 milhões e crianças traficadas por ano.
Assim o país precisa se desenvolver para lutar contra esse grande problema que enfrentamos atualmente para que um dia todos possam viver em perfeita harmonia e para ter um mundo melhor.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Trabalho Escravo no Brasil

Em 13 maio de 1888 entrou em vigor a Lei Áurea que abolia a escravidão, impedindo a circulação e posse de escravos no país. No entanto, podemos observar que não foi bem isso que ocorreu ao longo dos anos, pois ainda hoje existe uma exploração no trabalho em diversos locais do Brasil. Por exemplo, em muitas fazendas há a utilização desse tipo de mão-de-obra, onde o dono da terra se utiliza dos trabalhadores, explorando-os, submentendo-os a dívidas, as quais estes não têm condições de quitá-las, agravando ainda mais toda esta situação precária de saúde, alojamento, alimentação, etc. Os trabalhadores, sujeitos a ordens, não possuem proteção, e são muitas vezes maltratados, assim como os escravos eram.
Para um país em constante crescimento, isto é algo inadimissível, o que mostra que nossa sociedade ainda precisa evoluir muito socialmente, pois enquanto existem indivíduos extremamente ricos, há em contraste aqueles que nâo têm sequer uma moradia e um alimento básico para sua sobrevivência. Deste modo, neste sistema capitalista que hoje vivemos, o lucro não se preocupa com o ambiente, com o trabalhador e com o mundo e a sociedade em geral. Assim, o Brasil acaba por ser um país pobre sociologicamente, já que o preconceito, a exploração, e falta de moral predominam sobre a população.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Caso Geisy

A aluna Geisy Arruda, de 20 anos de idade, estudante de Turismo na universidade Uniban de São Bernardo do Campo foi expulsa no último dia 9 de novembro por usar um vestido rosa muito curto, fazendo com que os demais alunos tivessem uma reação de alvorosso e agitação. No entanto, essa foi uma atitude precipitada da instituição, que a alegou de ter rompido com as condutas morais desta, mesmo não levando em consideração seus direitos. Sob proteção de seguranças, Geisy teve que se retirar do local aos gritos de uma multidão de mulheres e principalmente homens, que chamavam-na de "puta". Segundo ela, o vestido era para a festa que iria logo após as aulas do dia, e disse que ficou assustada e constrangida quando os alunos se voltaram todos contra ela. Mas será que realmente Geisy é a única culpada de toda essa situação? Certamente não. O erro foi principalmente dela, mas os alunos e a própria universidade se equivocou. A aluna provavelmente ultrapassou o socialmente aceitável, indo contra a moral de todos lá presentes. Deste modo, vemos que nossa sociedade ainda possui muitos aspectos a serem melhorados, como é esse caso de preconceito contra a jovem estudante e seu vestido curto.